sexta-feira, 22 de maio de 2015

HUMILDADE X HUMILHAÇÃO - Terapia Transpessoal com Nadya Prem

Resultado de imagem para flor de lotus no pantano

IGNORÂNCIA, RAIVA E APEGO
Vamos tratar sobre os três venenos mentais conhecidos na filosofia e psicoterapia budista. 
Em busca da plenitude, que é a felicidade verdadeira e eterna, precisamos aprender a identificar e dissolver na luz do autoconhecimento os três venenos que envolvem e tiram o  iluminado de seu caminho.
Para se tornar um iniciado, a primeira lição é a humildade.
Ela nos abre o caminho do peregrino que admite que nada sabe.

HUMILDADE X HUMILHAÇÃO

Não vamos confundir o conceito de humildade com humilhação.
O humilde é aquele que deixa o orgulho de lado para poder aprender cada lição.
Ele não se desfaz perante o outro, não é manipulado, nem precisa se humilhar.
Ele apenas admite que o ego é  orgulho e vaidoso,  porque pensa que sabe mais que os outros.
O ego impede qualquer conhecimento que vá além de suas restrições e de sua superficialidade.
O humilde não se considera menos que ninguém, ele sabe que é um iluminado.
Humilhar-se é se jogar na lama e aceitar que lhe pisem.
Humilhação é uma condição de falta de amor por si mesmo.
O humilde pratica o autoamor e por isso mesmo quer reconhecer o seu ser iluminado e se tornar um bodhsatwa.
O bodhsatva é todo iluminado que deixa o paraíso para auxiliar aos seus irmãos a alcançarem também a iluminação.
No caminho da plenitude, a humildade será a luz que acompanha o peregrino, deixando-o visualizar novos horizontes, despertando sua consciência.
Humildade é reconhecer que somos a flor de lotus no pântano.

Namastê!

Continuaremos na próxima sessão

domingo, 17 de maio de 2015

Quando o espírito não quer acordar...



Sabemos que na dimensão astral encontramos muitas classes de espíritos vivendo em “mundos paralelos”, que são plasmados e fortalecidos pela similaridade vibratória de grupos que estão no mesmo grau evolutivo e presos em uma época determinada que viveram, por sentimentos comuns ou fixações de acontecimentos que não conseguem se desvencilhar. Vivem como em estado de permanente “sonho” que acreditam como verdade. Alguns acham que ainda estão encarnados e se arrastam em pesada energia de ilusão. Outros se perpetuam em seu ego, uma identidade que continua dominando seu caráter após a morte e que determina suas atitudes obsessivas. No romance "Sob as Cinzas do Tempo", do Dr Inácio Ferreira, psicografado por Carlos A. Baccelli, o leitor pode ter uma ideia dos dramas que se prolongam além da vida e que dirigem os sofrimentos humanos. Nele encontramos a história de Torquemada, frade dominicano espanhol, inquisidor, que ficou por mais de 462 anos resistindo à bênção da reencarnação, submetido ao passado de seu ego, como se o tempo houvesse parado. Na vida terrena, também, a grande maioria dos espíritos encarnados vivem como em estado de sonambulismo. Não percebem à sua volta e a si mesmos. Sua identidade egoica é tamanha que impossibilita qualquer vislumbre fora de seus parâmetros egoístas. São pessoas que têm ouvidos e não escutam, têm olhos e não veem. Seus sentidos, inclusive o sexto, estão embotados. Quantas vezes você já passou por essa situação de tentar mostrar algo para uma pessoa e ela simplesmente ignorar? Seja um conselho, uma palavra de amparo, uma ajuda que ofereceu ou um alerta... Você quis ser útil, prestar solidariedade e não recebeu a mínima atenção ou reciprocidade. Isto é mais comum do que se imagina. Acontece conosco em nossas relações porque cada qual está voltado ao seu próprio mundo e tem dificuldade de perceber o outro. Às vezes, sofremos porque o companheiro não compreende nossas necessidades, nossos anseios. Nós também vemos o outro sob o nosso ponto de vista e erramos em nossos julgamentos, porque nossa visão é sempre parcial. São interferências nas relações, causadas por essa falta de sensibilidade, ocasionada pelo ego. Quando nossa identidade é construída, ela se utiliza do material que tem em mãos. São alguns poucos aprendizados que assimila dos pais e da sociedade em que vive. Traumas, complexos, repressão e limitações que são somadas às experiências de vidas passadas, tão bem expostas entre dois irmãos, por exemplo, que crescem no mesmo ambiente familiar, mas que são tão diferentes, pelo fato de trazerem o seu passado espiritual como bagagem. A consciência se encontra delimitada pelo ego e por suas interpretações deficientes. Com frequência, em minhas sessões de terapia transpessoal, convivo com a resistência obsessiva do ego. Podemos comparar a terapia com uma sessão de doutrinação espírita. Trabalhei voluntariamente por anos em desobsessão e doutrinação e sei qual o caminho da cura para ambos, obsessor e obsediado. Os dois devem ser atendidos igualmente, visando libertá-los do sofrimento que os liga energeticamente. O obsediado, como é caracterizado o encarnado, nem sempre é a vítima. E não há realmente uma vítima! Os laços entre eles são formados por sintonia e afinidades que guardam em sua identidade. Responsabilidade que devem assumir para que a cura seja encaminhada. No meu trabalho terapêutico, encontro a mesma configuração que nas sessões de desobsessão. Desequilíbrios físicos e psicológicos com raízes mediúnicas, reminiscências de vidas passadas, laços simbióticos entre familiares, obsessores e obsediados vivendo no mesmo lar ou sofrendo por frustrações que se transformaram em ódio. Em comum, sempre há uma identidade egoísta que suprime a possibilidade de cura. Pessoas que há muito tempo estão entorpecidas pelo véu do egoísmo, como por medicamentos e por um bloco de energia deletéria, que envolve o campo áurico, alimentada por anos de desconexão com sua essência iluminada, o seu Eu Superior. São muito difíceis de lidar porque se sentem melindrados a qualquer toque de despertar espiritual. Querem ajuda e apoio, porém, não cedem as garras da auto-obsessão que o egoísmo demanda. Não estão dispostos a fazer algum esforço para a mudança e consideram que o terapeuta deve mudar seu estado de sofrimento sem, no entanto, baixar guarda se dispondo a novas perspectivas. Pessoas que trazem crenças muito solidificadas em sua aura e acompanhadas por espíritos que não querem perdê-las. Quando renascemos, somos colocados frente ao caminho que devemos trilhar para nos libertarmos do sofrimento que criamos em outras vidas. Feridas profundas que serão sanadas ao longo do tempo, do entendimento e das pazes com nossas sombras. Não há como passar por esse processo sem a dor da cura. O remédio que trata é amargo e requer aceitação e transformação interior. O gosto doce virá à medida que nos dissociamos dessa entidade egoísta para acessarmos o amor incondicional. Há quem diga que não nascemos para sofrer e que esse estigma deve ser combatido. Concordo que o sofrimento não deva predominar, mas antes de dissolvê-lo é necessário que compreendamos o seu significado. Se você tem uma dor de cabeça e desconhece a causa, poderá tentar amenizá-la com analgésico, mas a causa continuará oculta e haverá um dia em que o medicamento não terá mais efeito. Este é um caso típico de falta de enfrentamento do sofrimento. Você o adia e não cura. O sofrimento é apenas um sinal de que algo precisa ser encarado e mudado. O aprendizado nos livra da dor e também do sofrimento. A camuflagem nos livra da dor provisoriamente e o sofrimento continua. Há por conta do estado de espírito insensível, uma ilusão que se estabelece no vínculo com o terapeuta e que precisa ser transposta. A resistência é resultado do entorpecimento dos sentidos e do sono em que se encontra. Acomodado a uma identidade, tem medo de perdê-la. A aniquilação do ego pode ser extremamente ameaçadora no convívio terapêutico transpesssoal, que tem como objetivo principal transcendê-lo. Despertar a consciência é acordar desse sonho que faz estar vivo sem viver. O ego não quer morrer e tende a resistir a tudo que possa tirar o comando que exerce sobre o espírito iludido. O medo toma a dianteira e faz com que a reação de fuga ou de ataque ao terapeuta mantenha a sua falsa identidade intacta. Em alguns casos, após o atendimento terapêutico, sou assediada pelos espíritos que querem me afastar do drama. Não permitem que eu me “intrometa” e tentam me impor medo. Sempre que isso ocorre, sei que na próxima sessão, o cliente estará desanimado e propenso a me descartar. Se o cliente estiver “fingindo” sua busca pela cura, ele tenderá a não me procurar mais... Quando eu falo “fingindo”, entenda-se que o cliente está inconsciente, totalmente tomado por seu ego e pelos laços doentios que o mantém na situação de um espírito que não quer acordar. Nas lides espirituais, nas quais saímos em resgate de espíritos que começam a se enfastiar da ilusão, inundamos seus corações de luz e de perdão. O choque que recebem é condutor de amor incondicional e possibilita que acordem de seu estado letárgico e doentio. Há um leve incômodo no início, porque estão afastados há tempo da luz e por isso sentem certo “mal-estar”. É o remédio fazendo efeito. Nem sempre somos gratificados com a cura e o socorro dos mesmos, que às vezes voltam ao sono. Então, os deixamos no sofrimento que depura e traz a vontade de se libertar. Por isso, meus queridos irmãos de jornada, percebam que o sofrimento é um lenitivo para o egoísmo. Por meio da dor, o espírito reage finalmente em busca da cura que encontrará na luz que o reconecta ao Todo. Nada é acaso ou em vão... Quem ainda não está pronto continuará adormecido em seu sono refazedor. Nem sempre é o momento de despertar e não podemos forçar a flor desabrochar antes do tempo. Quando decidimos por expandir a consciência, nosso ego perde o domínio e podemos olhá-lo percebendo que é apenas uma “roupagem “ provisória, assim como os espíritas consideram o corpo físico para o espírito encarnado. Seja Amor!   Para agendar consulta e saber valores enviar e-mail para nadyaprado@uol.com.br

Para acompanhar e saber mais sobre Terapia e Orientação Transpessoal com Nadya Prado siga o blog: http://www.psicologiaespiritualista.blogspot.com.br
Curta a página oficial no facebook: 
http://www.facebook.com/nadya.r.s.prado e http://www.facebook.com/nadyaprem