quinta-feira, 29 de junho de 2017

Por que nasci nesta família com tantos problemas?


Sempre comento com meus clientes sobre a propaganda de margarina em que a família reunida e sorridente, mostra toda sua felicidade, em volta da mesa. Alguns dias são assim, outros nem tanto e muitos são bem diferentes dessa imagem que assistimos na televisão. A família é o reduto de nossos maiores conflitos e também de afinidades e laços de amor eterno. Os relacionamentos familiares nos colocam na prática da convivência e do amor incondicional, permitindo exercitar qualidades e dissolver sombras em luz. 


Pequena Família, como o plano espiritual a denomina, é a nossa família consanguínea. Ela apresenta em sua árvore ancestral, uma história de várias encarnações, em que nos reencontramos com os mesmos espíritos, em variadas condições. O seu filho pode ter sido seu avô em outra vida, seu marido hoje pode ter sido seu filho ontem, sua inimiga de ontem, sua filha de agora. E aquela tataravó pode ter sido você!


As pessoas têm alguma dificuldade em aceitar o contexto reencarnatório familiar, porque acham muito estranho que um filho tão amado nesta vida, possa ter sido um algoz em outra. Eu acho uma benção ao coração que sofre, conceber este sentido à vida, que explica as origens dos vínculos e seus conflitos. Por isto o véu do esquecimento é tão importante, para que tenhamos exatamente esta oportunidade de aprender a amar ao outro, desfazendo qualquer resquício de ódio ou vingança do passado. Não seria muito agradável você conviver hoje na mesma casa que seu inimigo de ontem. 


Do cotidiano familiar surgem muitos traumas que não teriam uma razão adequada, se não uma estupidez humana imperdoável. A lei das reencarnações faz perceber que a ordem cronológica terrena é bem diferente dos ciclos espirituais. Adultos que agem como crianças que, por sua vez, agem de forma mais madura que muitos adultos. Esta é a grande sacada para o entendimento das vidas sucessivas e dos reencontros espirituais no núcleo familiar. Existe uma questão de afinidade que não se explica simplesmente pela ordem terrena, da mente egoica. Há nas relações familiares um propósito muito maior. 


Quando não se aceita a lei das reencarnações, fica mais complicado compreender as relações conflituosas entre filhos, pais, irmãos e cônjuges. Sofremos muito mais e aproveitamos muito menos. Numa mesma família encontramos irmãos muito diferentes uns dos outros em sua personalidade e acostumamos dizer que um puxou ao pai e o outro mais à mãe... E na ciência as peculiaridades de cada pessoa são explicadas pela hereditariedade. Estamos num corpo moldado pelos genes e temos traços de nossos progenitores. Mas, não basta nos apegarmos ao legado da genética, porque muitas lacunas não são preenchidas.


Toda família é constituída pela engenharia dos espíritos responsáveis pelas reencarnações, que trabalham no plano astral. Antes de você nascer, a maravilhosa máquina humana é manipulada pela espiritualidade, que ajuda a fornecer as condições necessárias a sua nova vida. As características físicas são moldadas a partir da sua condição espiritual e de quais as principais limitações a superar. 


É muito reducionista e simplório considerar que todos nós somos obras do acaso. Por exemplo, acreditar que a aleatoriedade acarretaria o nascimento de um bebê com síndrome de Down. Ela é causada pela presença de um cromossomo a mais, o par 21. A criança nasce com 47 cromossomos e não 46 como a maioria das pessoas. Existe algo mais, que a mera coincidência ou sorte. Então, cada um nasce com o corpo e a mente que necessitam ao seu aprendizado e de sua família. Limitações que, numa primeira impressão podem sugerir sofrimento, são sempre bênçãos para o nosso despertar. 


A família escolhida para renascermos é a melhor que poderíamos ter neste momento. O primeiro passo para a solução de qualquer conflito familiar é a aceitação de que estamos exatamente onde deveríamos. Convivendo com as dificuldades e benesses familiares, que nos farão melhores como pessoas, como espíritos. É nesta experiência que cresceremos, amadureceremos e principalmente nos tornaremos mais conscientes. 


Você pode escolher suas amizades, mas a família não tem como descartar. Mesmo que vire às costas para os seus familiares, a energia deles continuará com você. Seu ser é parte de um corpo energético maior, o corpo familiar. No seu sangue corre o sangue de seus ancestrais. É preciso aprender a lidar com essa energia. Quando se trata dos conflitos familiares, não se pode esquecer que a família é uma entidade viva, da qual o indivíduo faz parte e coexiste. Há um vínculo energético muito forte e mesmo que distanciados fisicamente, a influência que um familiar exerce ao outro continua na dimensão energética. É o caso notório de irmãos gêmeos, que sentem o que o outro está passando a distância. 


A Psicologia falha quando tenta resolver os problemas familiares apenas pela ótica dos impulsos mentais e emocionais, sem considerar o elo maior entre os familiares, que extrapola qualquer questionamento da vida atual e que adentra o complexo das reencarnações e da entidade energética familiar que forma sua árvore ancestral.


É algo muito natural, não há nenhuma imposição, você não foi obrigado a conviver com sua família. O vínculo energético, seja de amor ou medo, é que os unem. Na família também reencontramos grandes amigos, irmãos espirituais afins, que nos fortalecem na caminhada, como anjos da guarda em nossa vida.


Os conflitos dentro de uma família representam os resgates. Eles não são castigos que temos que sofrer. Eles são bênçãos que nos libertarão de laços que não sejam de amor incondicional. No vínculo espiritual nutrido por desavenças, é necessário que haja um trabalho de renovação da relação, para que sejam dissolvidos os ressentimentos dos corpos emocionais dos envolvidos e, principalmente, o cordão energético deletério, entre eles, que se formou dessa vivência negativa. 


Sabe, quando você fica meio irritado com algum parente ou magoado com as atitudes dele, você entra em um estado de espírito de resgate. Você se sintoniza com algo que ficou estagnado do passado. Então, quando falamos sobre os resgates na reencarnação, eles acontecem nessas ocasiões, em que nossos sentimentos ficam confusos e tristes e os conflitos familiares nos atingem com maior intensidade. 


Fugir da relação familiar, ir para bem longe, tentar esquecê-los, não funciona. Só dá certo quando você está bem consigo mesmo e com eles. Sem mágoas, sem rancor. Caso contrário, sua família continuará junto de você, em seus pensamentos, seus sentimentos, em sua vida. Alguns conflitos também surgem da vinculação de espíritos que se somam a ela e que podem afetar negativamente as condições energéticas do núcleo familiar.


Para resolver as questões familiares você precisa parar por alguns instantes e se colocar como um observador. Feche os olhos e veja sua família interagindo num palco. Cada um representando seu personagem. Olhe para você, veja qual é o seu papel dentro da família, apenas observe, sem críticas ou julgamentos. Olhe para cada um como se você fosse um espírito com muita experiência, de muitas vidas, um sábio, um ermitão. 


Este personagem no tarô representa um homem idoso que carrega uma lanterna, símbolo do grande conhecimento adquirido, iluminando sua trajetória. Apoia-se em um cajado, símbolo de prudência e aptidão, para se localizar no caminho e afastar infortúnios. Sinta-se um ermitão e ilumine com sua lanterna cada um dos personagens familiares. Você poderá ver o sofrimento que eles carregam, suas limitações. Entenderá que cada um está na sua vida para ajudar em seu progresso espiritual. E finalmente olhe para o seu personagem hoje, sua pessoa nesta vida. Perceba com carinho suas limitações e fragilidades.


Aceite cada um do jeito que é, através do olhar e da lanterna do ermitão. Para terminar, deixe que a luz da lanterna toque o coração de todos vocês, um a um, abençoe a sua família, seu núcleo de aprendizado evolutivo. 


Toda vez que entrar em um estado de espírito de resgate, pare e faça o papel do Ermitão. Dessa forma você vai dissolvendo o cordão energético de ressentimentos entre vocês. Poderá ver aos seus familiares como espíritos que sofrem, tanto ou mais que você. Sentirá que você já foi outra pessoa no passado e que já atuou como vários personagens. Escolha ser agora o ermitão que leva sua sabedoria para a família. Faça que esse sábio mostre a você o que fazer, que ilumine sua vida e suas questões familiares. Ele acalmará sua alma e curará o ambiente familiar. 


Algumas Dicas do Ermitão para Curar os conflitos na Família 


• Não desperdice sua energia em discussões, apenas escute, mas não absorva em seu coração insultos, desaforos.
• Respeite o momento de cada um, o livre arbítrio que eles têm para escolher   o que querem.

• Deixe a poeira baixar após um conflito, este é o momento de conversar, sem impor opiniões.
• Cada um de seus familiares tem que carregar a bagagem que lhe pertence, não tente carregar a cruz de nenhum deles, porque a sua já lhe pesa o suficiente. 
• Felicidade é um sentimento que flui sempre de dentro para fora e que brota a partir da aceitação. 
• Não existe nenhum problema quando você não o nutre. Tudo está em perfeita harmonia e os problemas são na verdade bênçãos. 
• Veja em cada pessoa a si mesmo, pratique a empatia, que é  se colocar no lugar do outro.

  Namastê, seja amor!

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Eu não quero mais sofrer



Se você chegou ao ponto de não aguentar mais tanto sofrimento, é o momento de sair dessa situação. A sociedade tem nos feito acreditar que nascemos para sofrer. E achamos tão normal o sofrimento, que passamos a incorporá-lo no dia-a dia. É um grande erro achar que o sofrimento faz parte da vida. Ninguém nasceu para sofrer.
Estamos aqui para aprendermos a ser felizes!Vida saudável e plena! É isto que deveríamos ter.
Acorde então do sono profundo, deste pesadelo. Venha viver com plenitude.
Mas, como?
Entendendo que você escolhe o que pensar e também o que sentir. Sua vida nada mais é que o reflexo de seu universo interior. 
Você pode mudar o mundo em que vive, mudando o seu mundo aí dentro.

Nadya Prem

terça-feira, 20 de junho de 2017

Fibromialgia tem cura?




A fibromialgia é uma enfermidade com causas ainda desconhecidas pela medicina. Ela se caracteriza como uma síndrome, um conjunto de sinais ou sintomas e os principais são as dores musculares, fadiga, múltiplos pontos sensíveis no pescoço, ombros, costas, quadris e extremidades superiores e inferiores. 

Segundo o Grupo de Apoio a Pacientes com Fibomialgia da UNIFESP, além da dor e a fadiga, podem surgir outros sintomas: perturbações do sono, rigidez matinal, dores de cabeça, síndrome de irritação intestinal, períodos menstruais dolorosos, amortecimento ou formigamento das extremidades, síndrome das pernas inquietas, sensibilidade à temperatura, problemas de memória.

A variedade de sintomas agregados a fibromialgia indica a falta de diagnóstico mais preciso. A medicina considera que uma ação multidisciplinar é recomendável ao tratamento da fibromialgia e reconhece a dificuldade para tratar e a impossibilidade de curar, por meio dos recursos que possui. Avaliados pela terapêutica transpessoal, podemos relacionar os sintomas às questões emocionais, mentais, energéticas e espirituais.


domingo, 11 de junho de 2017

MUSICOTERAPIA - Mantra Om


O mantra Om e o poder que ele tem de curar.
Ouça por 21 dias por apenas 3 minutos ao dia e sinta a diferença em seu ser.






PSICOTERAPIA DO AUTOAMOR


Quando não aceitamos as nossas fragilidades, somos dominados pelo ego. Ele se torna o nosso obsessor contumaz e não nos permite que vejamos além do orgulho obsessivo. (Nadya Prado)

sábado, 10 de junho de 2017

Transtornos Mediúnicos e Tratamentos



Muitas pessoas me procuram para saber como lidar com a mediunidade e com os dustúrbios que ela produz quando está desequilibrada. Buscam ajuda e esclarecimento.

Depressão, transtorno bipolar, síndrome do pânico, enfermidades crônicas e outros sintomas que se relacionam à mediunidade, às vidas passadas e à sintonia vibratória do espírito, podem ser curados quando tratados da forma correta e integral.

Os transtornos psicológicos, assim como todas as desarmonias do ser, ultrapassam as barreiras do conhecimento científico convencional e tendem a ser desprezados em sua essência, porque não são compreendidos. Precisamos estar mais atentos às raizes de nossas desarmonias, com um olhar mais consciente sobre nossa natureza terrena e espiritual.

O espírito ao reencarnar traz em seu corpo astral, o padrão energético adquirido em vivências passadas, que influencia na formação de seus corpo físico e em seu modo de pensar e agir, determinando suas características e particularidades.

As predisposições mediúnicas dependerão da organização que houver entre seus corpos físico, energético e astral e ecoarão conforme o padrão vibratório do espírito, que sintonizará com situações e energias simpáticas à sua.

Na vida atual, a mediunidade pode também adquirir aspectos diferenciados, concomitantemente às situações traumáticas e processos obsessivos, que desencadeiam a descompensação vibratória dos corpos dimensionais e também o rasgo da tela fluídica que nos protege das invasões energéticas. Este tipo de interação mediúnica, chamamos de fundo mediúnico. Quando tratado o desequilíbrio, os sintomas mediúnicos cessam.


Outra categoria mediúnica, é aquela que se desenvolve naturalmente, nos espíritos que se dedicam a solidariedade e a transformação interior, dilatando a percepção espiritual à medida que evoluem.

Entretanto é na mediunidade expiatória, chamada também como mediunidade de prova, que o espírito tem a oportunidade de resgatar seus débitos passados e expurgar as máculas que carrega em seu corpo astral. Compreendendo e amadurecendo o seu dom que irá lhe servir como ferramenta a favor de si e do próximo.

A sintonia com outros espíritos se faz através dos pensamentos, sentimentos e atitudes. Captam-se pelos chacras, emanações energéticas do ambiente e dos espíritos encarnados e desencarnados.

Na mediunidade de prova e no fundo mediúnico, o corpo energético é muito aberto e suscetível às influências externas e quase sempre, o médium não tem consciência de como lidar com a situação.Torna-se um joguete das emanações fluídicas circundantes e desenvolvendo uma série de desequilíbrios físicos e psicológicos.

A falta de domínio sobre si mesmo e a relação entre mediunidade e saúde, coloca o médium sob a tortura de obsessores espirituais, de energias deletérias e pesadas. Imerso  numa sintonia negativa, ele não encontra forças para escapar dessa situação.

A aproximação de um espírito desencarnado causa ao médium uma série de sintomas, que facilmente são confundidos com problemas físicos e principalmente com transtornos psicológicos. Isto porque há um choque na aura, que provoca a liberação de hormônios como a adrenalina e noradrenalina, produzindo uma série de sintomas desagradáveis.

No caso do médium de prova, que possui uma mediunidade ostensiva, há uma disposição peculiar dos corpos físico, energético e perispiritual que desencadeiam a síndrome, sempre que ocorre o envolvimento espiritual.
O médium terá que tomar as rédeas de sua mediunidade pela educação e desenvolvimento.

O desenvolvimento mediúnico se faz através da observação de si mesmo e do ambiente; do treinamento da autopercepção e da sensibilidade para distinguir a própria energia de outras energias circundantes e da transformação interior que altera o padrão vibratório e o sintoniza com as esferas superiores, tornando a mediunidade produtiva.

Pela observação de si mesmo, pode-se perceber as próprias emoções, os conflitos internos, a responsabilidade sobre sua situação atual. Tomar posse e consciência de si, comunicar-se com seus sentimentos e com seu corpo, vivenciar o seu próprio ser.

A terapia transpessoal, unindo psicoterapia  e práticas transpessoais, atua  em todo o organismo que compõem o ser integral. Tratando os corpos físico, energético, emocional, mental e espiritual. 
Mudando os padrões automáticos e repetitivos comportamentais, tanto emocional quanto mental.




Para mais informações sobre a terapia transpessoal, escreva para nadyaprado@uol.com.br