segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

O Caminho do Despertar Espiritual - Entrai Pela Porta Estreita!




"Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ela. Que estreita é a porta, e que apertado o caminho que leva para a vida, e quão poucos são os que acertam com ela!"  (Mateus, VII: 13-14)
 
 
Percebo que muita gente anda oferecendo o caminho da “porta larga” para atrair a atenção dos corações aflitos e famintos de amor, saúde e abundância.
São tantas fórmulas mágicas, orações poderosas, terapias milagrosas...

Eu vejo um mundo de expectativas frustrantes, porque não é aí fora que iremos encontrar nossa felicidade.

Nenhuma mandinga pode, simplesmente, alterar todo o curso de sua vida.
Nossa vida é resultado de todo o passado que vivemos, desta e de outras encarnações.


Temos aquele tal de karma, lembra disso? Ah... Mas, andam dizendo por aí que nós podemos queimar todo nosso karma, assim, da noite para o dia!
Gente, vamos despertar?


Precisamos compreender alguns pontos importantes. Ninguém vira anjo assim, num passe de mágica... Tudo requer nosso próprio esforço e entendimento.


Não estou dizendo que não sejamos iluminados, que não tenhamos o princípio Divino em cada um de nós e que estejamos aqui para sofrer.
Acontece que ninguém está aqui encarnado para “curtir” uma temporada de férias.


A vida é laboratório do espírito. Nascemos e renascemos, como manifestação de Deus.
Estamos aqui para aprender através de nossos erros. A transformação interior se faz aos poucos. Em pequenas doses, assim como na homeopatia...

A luz repentina pode cegar!
O tempo é relativo. A eternidade nos pertence.


Nós precisamos do ego, da sombra, da doença, para compreender o Budha, a luz e a saúde.


E o que é o karma?
Ele é o resultado de cada ação que cometemos desde a nossa criação até hoje.
A lei da ação e reação é imutável.


Criamos karmas bons ou ruins. Então, para não termos mais que reencarnar, teríamos que parar de agir. A inação não é uma possibilidade para o encarnado.
Como não criar karma? Como não nos submetermos à lei da causa e efeito?
Bem, ao estarmos atentos às nossas atitudes, vamos aos poucos aprendendo a criar apenas bons karmas e ao mesmo tempo vamos vivenciando os resgates que resultaram do mal uso de nossas outras vivências.

Tomar consciência de nós mesmos, de nossas ações repetitivas e viciosas. Reconhecer as emoções que nos dilaceram o ser.


A transformação ocorrerá com a aceitação de nós mesmos, com a vivência e o expurgo das reminiscências passadas, com o cultivo dos sentimentos sublimes que traduzem o amor incondicional.


Veja, não é  tão fácil, assim, como dizem por aí...


O egocentrismo ainda impera entre todos nós, sem exceção!


Ele é o principal obstáculo para a compreensão das manifestações do espírito. O ego é o princípio da individualidade ( Ahankara) e gera no homem o desejo (kama), o ódio, a raiva (kodha), a ambição (lobha), o apego (moha), o orgulho (mada), a malevolência, o ciúme, a inveja (matsarya).


Se você disser que não carrega nenhum desses atributos, desculpe-me! Então você está no lugar errado!


Para não mais reencarnar, é necessário atingir o grau evolutivo do plano mental superior, que é o somatório de todo o aprendizado realizado através das encarnações sucessivas e do aprendizado através do ego.


O corpo mental superior é o corpo sutil que se constrói pouco a pouco a cada encarnação.


O estado de saúde ou doença, de amor ou ódio, de escassez o abundância, dependerão da visão e atitude corretas.


O Nobre Caminho Óctuplo, ensinamento de Buddha, é o “milagre” que todos buscam:


Compreensão correta, pensamento correto, fala correta, ação correta, meio de vida correto, esforço correto, atenção correta e concentração correta.
Mas, o que é correto?


Compreender as quatro nobres verdades. A vida é sofrimento porque nela há o apego. O apego é resultado da ignorância. Para cessar o sofrimento precisamos desenvolver o amor incondicional que nos afasta do ego.

Puxa vida... Que caminho cheio de pedras...

Sigamos pelo caminho do meio, nem tanto ao céu, nem tanto a terra! O caminho do meio une os opostos e nos torna Um.

É o caminho que adentramos pela porta estreita!



Salve!

sábado, 2 de dezembro de 2017

Como lidar com as perdas


O luto é um momento na vida da gente em que passamos pela perda. Não apenas quando perdemos uma pessoa querida que desencarna, mas todas as perdas significativas.

Elisabeth Kubler Ross em sua experiência com pacientes terminais identificou 5 fases do luto, as quais vivenciamos na perda:

  1. Negação
  2. Raiva
  3. Barganha
  4. Depressão
  5. Aceitação


Muito interessante notar quantas vezes já passamos por algumas dessas fases e o quanto podemos aprender sobre cada uma delas nesta perspectiva sobre o luto.

Vivemos sempre na expectativa e ela é a causa de nossas frustrações. Nem sempre as coisas são como desejamos e lidar com a impermanência da vida material é bem difícil, principalmente com a morte.

É tão óbvio o quanto negamos a morte na vida diária! Tentando driblar, buscando mecanismos de defesa e proteção. Para uma falsa sensação de segurança. A autopreservação e sobrevivência nos encaminha neste sentido. Porém, podemos olhar para a morte além da mente egoísta e de suas reações animalizadas.

A raiva significa a defesa insana contra algo que nos tira a segurança, a estabilidade, o conforto. Uma zona de perigo que nos faz reagir atacando. O medo do imprevisível e a dor provocam a raiva.

A barganha é a ilusão de que podemos negociar a morte, tratando de fazer promessas, buscando a religião e outras medidas desesperadas. Não apenas com a morte, mas com tudo o que não queremos perder, de alguma forma, procuramos uma saída da situação que nos causa tanto sofrimento.

A depressão é o sentimento que nos coloca em introspecção para assimilar a perda e que deve nos levar finalmente a razão e a aceitação.

Quando estacionamos em uma das fases anteriores a aceitação, não finalizamos o processo do luto, que deve ser compreendido como um ciclo necessário e natural. Vivenciar o luto é um mal necessário, um ritual de amadurecimento e entendimento.

Se você perceber que estagnou em uma das fases e ainda não chegou à aceitação, é hora de deixar ir, desapegar, entregar.
Confie na Natureza e em seus ciclos que ensinam que nada morre, tudo se transforma.



Shiva o Deus hindu, o grande transformador, representa a morte e o renascimento. Ele é responsável por nos ensinar o desapego, a morte do ego e das ilusões que nos prende ao sofrimento.

                                                              OM NAMAH SHIVAYA



O mantra de saudação a Shiva nos conecta ao amor divino e incondicional, ajudando a libertação do ego e a aceitação.




Namastê!




sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Impondo limites energéticos nos relacionamentos



Como médium ostensiva, sou muito suscetível a sentir as emoções e pensamentos que me circundam e que não me pertencem. A cada atendimento que faço, preciso estar atenta para não confundir minha energia com a do cliente. Perceber como estou, entrar em contato com meu ser, antes de cada sessão. Preparar-me energeticamente e modular meu sexto sentido, para poder interagir com o campo de energia do cliente, sem me perder... Deixar-me um pouco, expandir minha consciência e ir além dos limites sem, no entanto, permitir ser invadida. No final do processo terapêutico, faço o caminho de volta e desconecto do que não é meu.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Bruxas e Magos na luta do bem contra o mal




Não importa o nome que se dê e sim o conteúdo. Bruxas, magos ou feiticeiros, o significado está no inconsciente coletivo e no arquétipo que representam. São denominações diferentes para designar aqueles que conhecem os segredos da alquimia, os princípios que regem a vida terrena e sutil e sabem como usar e manipular energia vital, seja para o bem ou para o mal. 


quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Por que a sensação de não pertencer a este mundo?


O sofrimento causado pela sensação de “’não pertencimento” é grande e doloroso e se você passa por esta situação, sabe bem como é difícil viver num mundo em que se sente isolado ou diferente como um alienígena.

Você conhece o transtorno espiritual do “Não Pertencimento”?

Os transtornos espirituais são as neuroses e psicoses, psicopatologias, deficiências e enfermidades do corpo e da alma, que o espírito trata no hospital terreno. Vejamos a jornada no plano terreno como uma oportunidade de cura para o espírito.

A sensação de não pertencimento, ao contrário do que alguns têm pregado, significa a falta de adequação aos relacionamentos e ao ambiente e não uma exclusividade de alguns espíritos mais “evoluídos” ou diferentes.

É sempre bom ter cuidado com explicações e caminhos fáceis para o comportamento humano, que muitas vezes, prejudicam mais que ajudam, porque nos fazem usa-los como justificativas para nossas atitudes, como uma bengala em que apoiamos para não ter que lidar com as dificuldades que trazemos em nosso espírito.

Evitar a porta larga, como Jesus nos alerta em sua parábola, sempre é o melhor caminho para não cair nas tentações do ego.
"Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem" ( Mt 7:13 -14).

Todo ser humano tem a necessidade intrínseca de se relacionar e pertencer a um grupo. Quando não acontece, ele busca um modo de amenizar seu sofrimento interno. Algumas vezes se familiarizando com ideias e explicações que perigosamente trazem um consolo ao ego, sobre o seu estado emocional e mental. Neste sentido, quero citar aqueles que adotam o enredo que a falta de adequação de uma pessoa é fruto de suas grandes qualidades, em se comparando com a humanidade e que ela provavelmente é de origem extraterrena de civilizações mais adiantadas e por aí afora.

Somos criaturas em aprendizado e pouco evoluídas e precisamos ser mais humildes neste contexto, para que a ilusão não se torne maior do que já é. Um extraterrestre ou qualquer espírito mais evoluído que a grande massa humana, jamais se sente isolado, nesta sensação de não pertencimento, porque ele não vive na dimensão do ego.

O ser mais evoluído tem em sua manifestação a base do amor incondicional e da compaixão que o leva ao entendimento do outro como parte de si mesmo, como irmãos pertencentes a mesma Grande Família Universal e a Deus como o Todo.
A sensação de não pertencimento é um problema e não uma solução. Quando mais o espírito se isola, mais se perde de sua essência e de sua consciência.

As questões relacionadas ao transtorno espiritual de “não pertencimento” devem ser analisadas a partir da gestação e infância e também pelo olhar atento as vidas passadas. Um espírito quando se sente isolado do mundo, das pessoas, da família, está envolvido nas malhas do ego e da falta de percepção, num estado de alienação.

Já ouvi relatos de clientes sobre a sensação de estranheza e o questionamento, desde a infância, sobre o porquê de estarem aqui, neste planeta.  Alguns sentem um grande mal-estar energético, percebem a densa camada de energia deletéria que envolve o planeta e ainda a sensação de saudade de algum outro lugar.

A causa pode ter suas raízes na falta de acolhimento dos pais, o sentimento de abandono e autoestima baixa. Na terapia tratamos a criança interior, dando-lhe proteção, para que ela refaça seu crescimento, desenvolvendo sua autoestima e seu potencial amoroso, que a retira do isolamento.

Também devemos tratar a esfera espiritual, porque estes casos nos remetem as vidas passadas, em que há uma forte identificação e apego do espírito a elas e uma rebeldia interior de não aceitação desta vida atual.

Entrar pela “porta estreita” como nos recomenda o mestre Jesus significa aprender, crescer e evoluir espiritualmente pela porta estreita da reencarnação, que nos conduz as dificuldades do convívio diário com pessoas tão problemáticas quanto nós mesmos. 
Espíritos afins que se encontram na camada terrena das experiências cotidianas. Como uma prisão temporária ao espírito recalcitrante ou como a visão de um paraíso terreno, para aquele que já vibra na condição da compaixão por seus semelhantes.

Namastê


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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Por que a mente adoece?


As pessoas estão cada vez mais estressadas, sofrendo de transtornos psicológicos que as tornam reativas, perdendo a capacidade de percepção de si mesmas e do mundo a sua volta.

Ninguém tem mais paciência com nada, vivendo com a cabeça no dia de amanhã e nas fixações do passado. O comportamento alienado numa mente doentia, leva cada um de nós ao estado de vazio e sofrimento.

Eu já me senti assim, com tanta informação em minhas mãos e sem tempo para assimilar tudo, olhando apenas para a capa dos livros, para o título, sem conseguir parar e entrar em contato com o conteúdo.
É isto que tem ocorrido na internet, nas mídias sociais, na vida... Ninguém mais tem tempo para o conteúdo. Já ouvi muitas pessoas dizerem que compram livros mas não os leem. É assim que estamos vivendo, ou melhor, não estamos vivendo. Estamos deixando a vida passar...

Nada é experimentado verdadeiramente e por isto nos sentimos vazios. Relacionamentos fúteis na internet, sem qualidade, sem profundidade. Uma vida rasa, na qual estamos deixando o livro da nossa história em branco, quando não conseguimos sair da mente. Ficamos preocupados com o final, com os resultados e deixamos de viver o presente.

Por causa do medo do amanhã e do excesso de apego, desenvolvemos os transtornos psicológicos de toda espécie, porque estamos vivendo na mente, uma vida ilusória, irreal.
Para sair de qualquer transtorno psicológico, tem que começar a sair da mente. Parar de deixar que ela domine e enlouqueça você.

São pequenos momentos que deixamos de curtir, porque passamos a achar que quantidade é mais importante que qualidade, inventando uma vida sem aprimoramento.
Eu já vi na internet um cara que resume as histórias dos livros para quem quiser. E a vida de cada um de nós também está cada vez mais resumida a um grande nada...

Se estamos nesta jornada terrena e não por acaso, seja espiritualista ou não, o que temos a aprender é que temos que experimentar o mundo e isto tem que acontecer aqui e agora. Os relacionamentos são o nosso maior tesouro. Na vida profissional, amorosa, familiar, não importa qual setor, temos que conviver e escrever uma história, que é a nossa vida.

Como alguém pode ser pleno, ter uma vida satisfatória se está preso à mente?
Ela é reativa, é como um arquivo pronto, cheio de memórias , que utilizamos para responder aos relacionamentos.

O uso excessivo que fazemos da mente e a prioridade que damos a ela, como dominante em nosso ser, provoca os desequilíbrios mentais. Esquecemos de nos conectar com o corpo e com os nossos sentimentos.

Se você parar agora por alguns instantes e se conectar com as outras partes de seu ser, você se surpreenderá com o que irá encontrar, perceber e experimentar. Mas, provavelmente, você terá uma pequena chance de conseguir esse contato, porque sua mente não o deixa em paz.
Você precisa aprender a fazer isto, a sair do domínio da mente. Aí sim, você estará se curando e  também curando a sua mente, que está esgotada.

Eu convido você a entrar em contato com o seu ser integral. O seu corpo, seus sentimentos, suas emoções, sua energia e também a espiritualidade que vai além de qualquer cunho religioso. A espiritualidade pura, essencial.

As pessoas estão buscando resultados e tomam medicamentos que as transformam em zumbis, mortos-vivos. Elas acreditam que estão fazendo a coisa certa porque elas seguem o que a mente delas diz o tempo todo para elas: "Eu sou você, eu sei o que é bom para você..."

A mente doente pode ser curada, quando ela deixa de dominar o seu ser e passa a estar direcionada por ele.

Namastê

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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Pedir ajuda não basta!



Olá buscadores, namastê! Eu recebo muitos e-mails de pessoas pedindo ajuda, literalmente. Doenças físicas; transtornos psicológicos e mediunidade desequilibrada; questões familiares, profissionais e amorosas; falta de dinheiro e solidão; entre tantos outros problemas.

 Para todas essas situações de desarmonia com a vida e consigo mesmo, sempre recomendo o caminho terapêutico que traz todos os elementos que participam da integridade e saúde do ser. Percebo porém, que alguns pedidos são unilaterais, ou seja, a pessoa quer se curar, quer plenitude, mas não está disposta a realizar a sua parte na história que protagoniza. O doente é o principal agente de seu sofrimento e de sua cura.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Por que não lembramos das vidas passadas?


Uma dúvida que tanta gente traz sobre as reencarnações é o porquê de não lembrarmos naturalmente de nossas vidas passadas.
Será que ajudaria, em nossa vida atual, termos consciência de quem fomos no passado?
Tudo depende do quanto cada um está preparado ou não, pronto ou refratário a assumir e incorporar outra identidade em si.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Deus e o diabo , o céu e o inferno na mesma casa


Você acredita que existe céu e inferno?



Da matéria dos pensamentos e sentimentos, criamos o céu e o inferno que nos habita. Deus e o diabo, morando na mesma casa, dentro de cada um de nós. A dualidade se manifestando, ensinando aos espíritos animados sobre a Luz e as trevas, dando-lhes significado. Não há como compreender o que é a Luz se não na escuridão. 

Acende-se uma vela fraca nas trevas e ela abre caminho ao viajor cambaleante. A luz fraca é a pouca conexão que fazemos com a nossa essência. Ela está conosco, mas entupimos o nosso canal com o sofrimento em vão. 

A nega velha Naná sempre me traz a imagem de um campo vasto em que a luz da lua serve como lanterna. Se o tempo tiver nublado, ele esconde a luz do luar. Acessamos o umbral ou o paraíso, conforme escolhemos nosso modo de vida e cuidamos deste lar, chamado “eu sou”. Em nossa casa interior, que é nosso mundo de construções mentais e emocionais, aglomeramos por vidas, em cômodos, os incômodos, remorsos e outras tantas ilusões. Quartos escuros, com janelas e portas fechadas, cheios de tralhas. Parece um lugar seguro, entretanto, em muitos momentos, nada entra, nada sai... 

Não vemos o sol nem a lua, quando atormentados, dentro de tamanha escuridão. Lá encontramos nossos afetos e desafetos. A criança interior, o velho mestre sábio, alguns monstrinhos e outros arquétipos de toda espécie. Algumas pessoas estão lá dentro nos ajudando a abrir frestas de luz, pessoas que amamos e nos movem. Outras nos trazem mais desconforto. 

Às vezes, um espaço interior que mais aparenta um labirinto, no qual nos perdemos entre tantas dúvidas e discórdias internas. Não nos conhecemos. Pessoas e coisas, apegos... Desejos, expectativas e frustrações na mesma medida. Um barulho de vozes, da conversação interna que se trava entre o ser e a mente. Mas como encontrar Deus dentro de nós, em meio a tanto sofrimento? Como explicar que Ele permita esta confusão?

É preciso mudança, limpeza, esvaziamento. Só assim poderemos nos encontrar com Ele. E para tanto precisamos amadurecer e parar de achar que Ele deve dar conta de tudo. Como pedir para que nos afaste de todo o mal, quando somos nós próprios que absorvemos a maldade no coração, toda vez que julgamos o próximo e a nós mesmos? Pedir para que seja expulso o diabo que se alimenta das nossas emoções? 

Primeiro é necessário compreender que cabe a nós a limpeza da casa que o espírito habita. Parar de alimentar e dar guarida a quem não queremos lá dentro. A cada revolta, crise de raiva, tristeza por não aceitação da vida e das bênçãos que se fazem presentes em tudo, alimentamos a desordem e mais difícil fica encontramos o céu. 

O medo é o maior inimigo que nos busca dentro de casa. Ele nos prende, não deixa que o coração se abra para o amor. O diabo se faz forte pelas vias do ego. Achar que somos vítimas e que não temos total responsabilidade sobre o nosso bem-estar é uma ilusão. As nossas emoções constroem o Umbral que estamos vivendo, o sofrimento acarretado pelo apego. O egoísmo é a presença escura, é o nome do medo. 

Passamos por situações difíceis em que temos que escolher como nos sentir diante delas. As doenças, os desencontros, os problemas que nos ensinam como mudar a rota, conhecendo melhor o território que nos leva para uma consciência mais desperta. 

Não podemos mais continuar alimentando o egoísmo. Não devemos permitir que as ervas daninhas se espalhem e deixem obscura a presença da Luz. Vamos buscar o céu que há dentro de nós. Permitir o esvaziamento, deixando ir tudo que está lá dentro amontoado. Pessoas, acontecimentos, mágoas, ilusões... Apegos e emoções distorcidas, pensamentos egoístas. 

Buscar o céu de estrelas e lua e o dia de sol. Leve a vela acesa que Deus dá a todos, para que possamos enxergar os quartos bagunçados que acumulamos em nossa casa interior. Deus está aí dentro, sempre pronto a acolher, deixe que Sua presença se faça em seu ser. O diabo apenas representa a ilusão que deixamos entrar como uma ventania, um furacão ou tempestade que quer derrubar a paz interna.

Preste atenção, observe -se , entre em contato com o seu mundo interno, veja o que tem desenhado. Plasmamos as nossas escolhas e elas nada mais são que as emoções que deixamos crescer em nós. O espírito está aqui na Terra para aprender a utilizar os seus dons. Criando o bem ou o mal, cocriando a vida. 

Respire, inspirando profundamente, deixe a vida e ar renovado adentrar o seu ser e depois expire espalhando o prana e jogando fora o que não serva mais. Limpe sua casa interior.  

O céu e o inferno estão no mesmo lugar, a grande diferença entre eles é que o inferno é provisório e o céu é eterno e nenhuma treva pode se manifestar numa casa iluminada.

Namastê

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Por que nasci nesta família com tantos problemas?


Sempre comento com meus clientes sobre a propaganda de margarina em que a família reunida e sorridente, mostra toda sua felicidade, em volta da mesa. Alguns dias são assim, outros nem tanto e muitos são bem diferentes dessa imagem que assistimos na televisão. A família é o reduto de nossos maiores conflitos e também de afinidades e laços de amor eterno. Os relacionamentos familiares nos colocam na prática da convivência e do amor incondicional, permitindo exercitar qualidades e dissolver sombras em luz. 


Pequena Família, como o plano espiritual a denomina, é a nossa família consanguínea. Ela apresenta em sua árvore ancestral, uma história de várias encarnações, em que nos reencontramos com os mesmos espíritos, em variadas condições. O seu filho pode ter sido seu avô em outra vida, seu marido hoje pode ter sido seu filho ontem, sua inimiga de ontem, sua filha de agora. E aquela tataravó pode ter sido você!


As pessoas têm alguma dificuldade em aceitar o contexto reencarnatório familiar, porque acham muito estranho que um filho tão amado nesta vida, possa ter sido um algoz em outra. Eu acho uma benção ao coração que sofre, conceber este sentido à vida, que explica as origens dos vínculos e seus conflitos. Por isto o véu do esquecimento é tão importante, para que tenhamos exatamente esta oportunidade de aprender a amar ao outro, desfazendo qualquer resquício de ódio ou vingança do passado. Não seria muito agradável você conviver hoje na mesma casa que seu inimigo de ontem. 


Do cotidiano familiar surgem muitos traumas que não teriam uma razão adequada, se não uma estupidez humana imperdoável. A lei das reencarnações faz perceber que a ordem cronológica terrena é bem diferente dos ciclos espirituais. Adultos que agem como crianças que, por sua vez, agem de forma mais madura que muitos adultos. Esta é a grande sacada para o entendimento das vidas sucessivas e dos reencontros espirituais no núcleo familiar. Existe uma questão de afinidade que não se explica simplesmente pela ordem terrena, da mente egoica. Há nas relações familiares um propósito muito maior. 


Quando não se aceita a lei das reencarnações, fica mais complicado compreender as relações conflituosas entre filhos, pais, irmãos e cônjuges. Sofremos muito mais e aproveitamos muito menos. Numa mesma família encontramos irmãos muito diferentes uns dos outros em sua personalidade e acostumamos dizer que um puxou ao pai e o outro mais à mãe... E na ciência as peculiaridades de cada pessoa são explicadas pela hereditariedade. Estamos num corpo moldado pelos genes e temos traços de nossos progenitores. Mas, não basta nos apegarmos ao legado da genética, porque muitas lacunas não são preenchidas.


Toda família é constituída pela engenharia dos espíritos responsáveis pelas reencarnações, que trabalham no plano astral. Antes de você nascer, a maravilhosa máquina humana é manipulada pela espiritualidade, que ajuda a fornecer as condições necessárias a sua nova vida. As características físicas são moldadas a partir da sua condição espiritual e de quais as principais limitações a superar. 


É muito reducionista e simplório considerar que todos nós somos obras do acaso. Por exemplo, acreditar que a aleatoriedade acarretaria o nascimento de um bebê com síndrome de Down. Ela é causada pela presença de um cromossomo a mais, o par 21. A criança nasce com 47 cromossomos e não 46 como a maioria das pessoas. Existe algo mais, que a mera coincidência ou sorte. Então, cada um nasce com o corpo e a mente que necessitam ao seu aprendizado e de sua família. Limitações que, numa primeira impressão podem sugerir sofrimento, são sempre bênçãos para o nosso despertar. 


A família escolhida para renascermos é a melhor que poderíamos ter neste momento. O primeiro passo para a solução de qualquer conflito familiar é a aceitação de que estamos exatamente onde deveríamos. Convivendo com as dificuldades e benesses familiares, que nos farão melhores como pessoas, como espíritos. É nesta experiência que cresceremos, amadureceremos e principalmente nos tornaremos mais conscientes. 


Você pode escolher suas amizades, mas a família não tem como descartar. Mesmo que vire às costas para os seus familiares, a energia deles continuará com você. Seu ser é parte de um corpo energético maior, o corpo familiar. No seu sangue corre o sangue de seus ancestrais. É preciso aprender a lidar com essa energia. Quando se trata dos conflitos familiares, não se pode esquecer que a família é uma entidade viva, da qual o indivíduo faz parte e coexiste. Há um vínculo energético muito forte e mesmo que distanciados fisicamente, a influência que um familiar exerce ao outro continua na dimensão energética. É o caso notório de irmãos gêmeos, que sentem o que o outro está passando a distância. 


A Psicologia falha quando tenta resolver os problemas familiares apenas pela ótica dos impulsos mentais e emocionais, sem considerar o elo maior entre os familiares, que extrapola qualquer questionamento da vida atual e que adentra o complexo das reencarnações e da entidade energética familiar que forma sua árvore ancestral.


É algo muito natural, não há nenhuma imposição, você não foi obrigado a conviver com sua família. O vínculo energético, seja de amor ou medo, é que os unem. Na família também reencontramos grandes amigos, irmãos espirituais afins, que nos fortalecem na caminhada, como anjos da guarda em nossa vida.


Os conflitos dentro de uma família representam os resgates. Eles não são castigos que temos que sofrer. Eles são bênçãos que nos libertarão de laços que não sejam de amor incondicional. No vínculo espiritual nutrido por desavenças, é necessário que haja um trabalho de renovação da relação, para que sejam dissolvidos os ressentimentos dos corpos emocionais dos envolvidos e, principalmente, o cordão energético deletério, entre eles, que se formou dessa vivência negativa. 


Sabe, quando você fica meio irritado com algum parente ou magoado com as atitudes dele, você entra em um estado de espírito de resgate. Você se sintoniza com algo que ficou estagnado do passado. Então, quando falamos sobre os resgates na reencarnação, eles acontecem nessas ocasiões, em que nossos sentimentos ficam confusos e tristes e os conflitos familiares nos atingem com maior intensidade. 


Fugir da relação familiar, ir para bem longe, tentar esquecê-los, não funciona. Só dá certo quando você está bem consigo mesmo e com eles. Sem mágoas, sem rancor. Caso contrário, sua família continuará junto de você, em seus pensamentos, seus sentimentos, em sua vida. Alguns conflitos também surgem da vinculação de espíritos que se somam a ela e que podem afetar negativamente as condições energéticas do núcleo familiar.


Para resolver as questões familiares você precisa parar por alguns instantes e se colocar como um observador. Feche os olhos e veja sua família interagindo num palco. Cada um representando seu personagem. Olhe para você, veja qual é o seu papel dentro da família, apenas observe, sem críticas ou julgamentos. Olhe para cada um como se você fosse um espírito com muita experiência, de muitas vidas, um sábio, um ermitão. 


Este personagem no tarô representa um homem idoso que carrega uma lanterna, símbolo do grande conhecimento adquirido, iluminando sua trajetória. Apoia-se em um cajado, símbolo de prudência e aptidão, para se localizar no caminho e afastar infortúnios. Sinta-se um ermitão e ilumine com sua lanterna cada um dos personagens familiares. Você poderá ver o sofrimento que eles carregam, suas limitações. Entenderá que cada um está na sua vida para ajudar em seu progresso espiritual. E finalmente olhe para o seu personagem hoje, sua pessoa nesta vida. Perceba com carinho suas limitações e fragilidades.


Aceite cada um do jeito que é, através do olhar e da lanterna do ermitão. Para terminar, deixe que a luz da lanterna toque o coração de todos vocês, um a um, abençoe a sua família, seu núcleo de aprendizado evolutivo. 


Toda vez que entrar em um estado de espírito de resgate, pare e faça o papel do Ermitão. Dessa forma você vai dissolvendo o cordão energético de ressentimentos entre vocês. Poderá ver aos seus familiares como espíritos que sofrem, tanto ou mais que você. Sentirá que você já foi outra pessoa no passado e que já atuou como vários personagens. Escolha ser agora o ermitão que leva sua sabedoria para a família. Faça que esse sábio mostre a você o que fazer, que ilumine sua vida e suas questões familiares. Ele acalmará sua alma e curará o ambiente familiar. 


Algumas Dicas do Ermitão para Curar os conflitos na Família 


• Não desperdice sua energia em discussões, apenas escute, mas não absorva em seu coração insultos, desaforos.
• Respeite o momento de cada um, o livre arbítrio que eles têm para escolher   o que querem.

• Deixe a poeira baixar após um conflito, este é o momento de conversar, sem impor opiniões.
• Cada um de seus familiares tem que carregar a bagagem que lhe pertence, não tente carregar a cruz de nenhum deles, porque a sua já lhe pesa o suficiente. 
• Felicidade é um sentimento que flui sempre de dentro para fora e que brota a partir da aceitação. 
• Não existe nenhum problema quando você não o nutre. Tudo está em perfeita harmonia e os problemas são na verdade bênçãos. 
• Veja em cada pessoa a si mesmo, pratique a empatia, que é  se colocar no lugar do outro.

  Namastê, seja amor!

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Eu não quero mais sofrer



Se você chegou ao ponto de não aguentar mais tanto sofrimento, é o momento de sair dessa situação. A sociedade tem nos feito acreditar que nascemos para sofrer. E achamos tão normal o sofrimento, que passamos a incorporá-lo no dia-a dia. É um grande erro achar que o sofrimento faz parte da vida. Ninguém nasceu para sofrer.
Estamos aqui para aprendermos a ser felizes!Vida saudável e plena! É isto que deveríamos ter.
Acorde então do sono profundo, deste pesadelo. Venha viver com plenitude.
Mas, como?
Entendendo que você escolhe o que pensar e também o que sentir. Sua vida nada mais é que o reflexo de seu universo interior. 
Você pode mudar o mundo em que vive, mudando o seu mundo aí dentro.

Nadya Prem

terça-feira, 20 de junho de 2017

Fibromialgia tem cura?




A fibromialgia é uma enfermidade com causas ainda desconhecidas pela medicina. Ela se caracteriza como uma síndrome, um conjunto de sinais ou sintomas e os principais são as dores musculares, fadiga, múltiplos pontos sensíveis no pescoço, ombros, costas, quadris e extremidades superiores e inferiores. 

Segundo o Grupo de Apoio a Pacientes com Fibomialgia da UNIFESP, além da dor e a fadiga, podem surgir outros sintomas: perturbações do sono, rigidez matinal, dores de cabeça, síndrome de irritação intestinal, períodos menstruais dolorosos, amortecimento ou formigamento das extremidades, síndrome das pernas inquietas, sensibilidade à temperatura, problemas de memória.

A variedade de sintomas agregados a fibromialgia indica a falta de diagnóstico mais preciso. A medicina considera que uma ação multidisciplinar é recomendável ao tratamento da fibromialgia e reconhece a dificuldade para tratar e a impossibilidade de curar, por meio dos recursos que possui. Avaliados pela terapêutica transpessoal, podemos relacionar os sintomas às questões emocionais, mentais, energéticas e espirituais.


domingo, 11 de junho de 2017

MUSICOTERAPIA - Mantra Om


O mantra Om e o poder que ele tem de curar.
Ouça por 21 dias por apenas 3 minutos ao dia e sinta a diferença em seu ser.






PSICOTERAPIA DO AUTOAMOR


Quando não aceitamos as nossas fragilidades, somos dominados pelo ego. Ele se torna o nosso obsessor contumaz e não nos permite que vejamos além do orgulho obsessivo. (Nadya Prado)

sábado, 10 de junho de 2017

Transtornos Mediúnicos e Tratamentos



Muitas pessoas me procuram para saber como lidar com a mediunidade e com os dustúrbios que ela produz quando está desequilibrada. Buscam ajuda e esclarecimento.

Depressão, transtorno bipolar, síndrome do pânico, enfermidades crônicas e outros sintomas que se relacionam à mediunidade, às vidas passadas e à sintonia vibratória do espírito, podem ser curados quando tratados da forma correta e integral.

Os transtornos psicológicos, assim como todas as desarmonias do ser, ultrapassam as barreiras do conhecimento científico convencional e tendem a ser desprezados em sua essência, porque não são compreendidos. Precisamos estar mais atentos às raizes de nossas desarmonias, com um olhar mais consciente sobre nossa natureza terrena e espiritual.

O espírito ao reencarnar traz em seu corpo astral, o padrão energético adquirido em vivências passadas, que influencia na formação de seus corpo físico e em seu modo de pensar e agir, determinando suas características e particularidades.

As predisposições mediúnicas dependerão da organização que houver entre seus corpos físico, energético e astral e ecoarão conforme o padrão vibratório do espírito, que sintonizará com situações e energias simpáticas à sua.

Na vida atual, a mediunidade pode também adquirir aspectos diferenciados, concomitantemente às situações traumáticas e processos obsessivos, que desencadeiam a descompensação vibratória dos corpos dimensionais e também o rasgo da tela fluídica que nos protege das invasões energéticas. Este tipo de interação mediúnica, chamamos de fundo mediúnico. Quando tratado o desequilíbrio, os sintomas mediúnicos cessam.


Outra categoria mediúnica, é aquela que se desenvolve naturalmente, nos espíritos que se dedicam a solidariedade e a transformação interior, dilatando a percepção espiritual à medida que evoluem.

Entretanto é na mediunidade expiatória, chamada também como mediunidade de prova, que o espírito tem a oportunidade de resgatar seus débitos passados e expurgar as máculas que carrega em seu corpo astral. Compreendendo e amadurecendo o seu dom que irá lhe servir como ferramenta a favor de si e do próximo.

A sintonia com outros espíritos se faz através dos pensamentos, sentimentos e atitudes. Captam-se pelos chacras, emanações energéticas do ambiente e dos espíritos encarnados e desencarnados.

Na mediunidade de prova e no fundo mediúnico, o corpo energético é muito aberto e suscetível às influências externas e quase sempre, o médium não tem consciência de como lidar com a situação.Torna-se um joguete das emanações fluídicas circundantes e desenvolvendo uma série de desequilíbrios físicos e psicológicos.

A falta de domínio sobre si mesmo e a relação entre mediunidade e saúde, coloca o médium sob a tortura de obsessores espirituais, de energias deletérias e pesadas. Imerso  numa sintonia negativa, ele não encontra forças para escapar dessa situação.

A aproximação de um espírito desencarnado causa ao médium uma série de sintomas, que facilmente são confundidos com problemas físicos e principalmente com transtornos psicológicos. Isto porque há um choque na aura, que provoca a liberação de hormônios como a adrenalina e noradrenalina, produzindo uma série de sintomas desagradáveis.

No caso do médium de prova, que possui uma mediunidade ostensiva, há uma disposição peculiar dos corpos físico, energético e perispiritual que desencadeiam a síndrome, sempre que ocorre o envolvimento espiritual.
O médium terá que tomar as rédeas de sua mediunidade pela educação e desenvolvimento.

O desenvolvimento mediúnico se faz através da observação de si mesmo e do ambiente; do treinamento da autopercepção e da sensibilidade para distinguir a própria energia de outras energias circundantes e da transformação interior que altera o padrão vibratório e o sintoniza com as esferas superiores, tornando a mediunidade produtiva.

Pela observação de si mesmo, pode-se perceber as próprias emoções, os conflitos internos, a responsabilidade sobre sua situação atual. Tomar posse e consciência de si, comunicar-se com seus sentimentos e com seu corpo, vivenciar o seu próprio ser.

A terapia transpessoal, unindo psicoterapia  e práticas transpessoais, atua  em todo o organismo que compõem o ser integral. Tratando os corpos físico, energético, emocional, mental e espiritual. 
Mudando os padrões automáticos e repetitivos comportamentais, tanto emocional quanto mental.




Para mais informações sobre a terapia transpessoal, escreva para nadyaprado@uol.com.br

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Os 07 erros que nos afastam da prosperidade!


Vamos falar sobre alguns erros básicos que as pessoas cometem na vida e com isto perdem a oportunidade de se tornarem prósperas. A prosperidade é um resultado e, ao mesmo tempo, uma vivência diária, ou seja, é o caminho e o destino. Não há como alcançá-la sem trazer a energia certa para o seu dia a dia. Uma vida próspera não envolve somente o dinheiro ou o sucesso. A qualidade de vida é essencial no conjunto da prosperidade. Os elementos que, juntos, formam a prosperidade, estão contidos nas áreas financeira, amorosa, profissional, familiar e social. A prosperidade não é contável, porque não se refere à quantidade e sim à qualidade. Entre os comportamentos que vão contra a vida próspera, vejamos os erros mais comuns: 

1. Apego ao Dinheiro e aos bens materiais 
Algumas pessoas têm muito dinheiro, mas não são prósperas, porque não fazem fluir a energia saudável de quem vivencia a prosperidade. Provavelmente elas terão algum problema nos outros setores de sua vida, que são construídos por seus relacionamentos. Não compartilham com a família, amigos e a sociedade sua prosperidade financeira, agindo de maneira mesquinha. São apegados aos seus bens e têm medo de perdê-los, assumindo uma posição de distanciamento e proteção. Isto gera um ciclo de ambição e pobreza interior. E para quem tem pouco dinheiro, vale a mesma regra. Mesquinhez não traz prosperidade.


2. Não valorizar o trabalho dos outros
Sabe aquela pessoa que acha tudo é caro e quer levar vantagem? Ela não gosta de pagar nada a ninguém. Sempre desdenhando do trabalho alheio, considerando que não vale quanto paga. Isto é muito comum acontecer a qualquer um. Quem trabalha com prestação de serviços, conhece muito bem a situação.
Na minha profissão, por exemplo, algumas pessoas enviam mensagens de adulação, pedindo ajuda, achando que devo fazer meu trabalho gratuitamente a elas. Por detrás desta falsa imagem que a pessoa mostra, tem escondido alguém egoísta, incapaz de olhar para o valor do outro, visando sempre o seu próprio benefício exclusivamente. Tem uma historinha, também, sobre um veterinário, amigo meu, que sempre recebia telefonemas de clientes pedindo ajuda para seus pets. Certa vez uma senhora, em seu consultório, pediu que ele desse uma “olhadinha” em sua cadela e ele prontamente disse que faria a consulta sem nenhum problema. Bastando, para tanto, que ela passasse na recepção e pagasse pelo atendimento.


3. Fazer o papel de vítima
Outra ocorrência bastante comum é a pessoa considerar que os outros têm alguma obrigação de fazer algo por ela. Achar que o governo e as instituições são responsáveis por prover sua prosperidade. Fazer o papel de vítima considerando que seu problema é insolúvel ou maior e que os outros são culpados pelo que está passando. Cada um escolhe o que viver e como. Ficar chorando, fazendo papel de pobrezinho é muito chato para quem tem que escutar e pior ainda para quem se coloca nesta posição medíocre. Prosperidade requer consciência e sinceridade, sem falsa modéstia. 


4. Não perceber a diferença entre admiração e inveja
Achar que a grama do vizinho é sempre mais bonita impede que a pessoa abençoe a prosperidade alheia e a sua própria. Admirar alguém e tomá-lo como exemplo é bem diferente de querer tomar o lugar dessa pessoa! Algumas pessoas olham para a vida alheia sem se darem conta de que cada um colhe o que planta e que para uma grama bem verde é necessário estar mais atento ao seu próprio jardim, trabalhando na retirada das ervas daninhas. Admiração é olhar para o próximo e abençoar o que ele conquistou. Vibrar amor para aquele que já alcançou uma posição melhor.


5. Autoestima baixa
Quando uma pessoa não gosta de si mesma, não se respeita e não se valoriza, ela tem uma baixa autoestima que contamina sua vida. É impossível ter prosperidade nesta condição. Ter vergonha de cobrar pelo seu trabalho é um ato de autossabotagem. Ela não acredita em seu potencial porque não aprendeu a se amar e tampouco conhece sua luz interior. Esta pessoa ainda não se conectou com a energia do Todo. Fica pedindo migalhas como uma mendiga que vive de esmolas. Todos têm algum talento e são merecedores da prosperidade, é preciso acreditar. 


6. Medo de sair da zona de conforto
Uma pessoa muito medrosa, o que é bem diferente de ser cuidadosa, não alcança a prosperidade, devido sua energia desconfiada. Cria um muro que a separa da energia amorosa e confiante. O medo é a energia contrária ao amor. Ele é fruto do egoísmo e paralisa a pessoa. A zona de conforto é um lugar de onde é difícil sair. Mesmo na pior situação, há quem precise de ajuda para sair de lá. Um terapeuta é uma boa escolha! 


7. Orgulho
Ao contrário da autoestima baixa, o orgulhoso se considera melhor que os outros e não há como, nesta vibração egoísta, ser próspero. A prosperidade exige humildade, capacidade de interagir e escutar. O orgulho é uma couraça de indiferença e rigidez. Ninguém sabe tudo ou está com a verdade em mãos. O orgulho demonstra egoísmo e falta de sabedoria. É importante reconhecer as fragilidades e erros. Prosperidade é fluida, como um rio que deságua no mar, você não pode retê-la em suas mãos. Ela não acontece na energia do egoísmo. Para ser próspero, é necessário compreender a conexão que há entre todos. Não julgar e criticar, abençoando a si e aos outros, respeitando a todos. A essência da prosperidade está presente na vida de todos nós. Porém, para usufrui-la é imprescindível estar em comunhão com os nossos irmãos de jornada, como um canal de luz. Para ser próspero, é necessário contribuir de bom grado para a prosperidade do seu próximo e do planeta.


Namastê!

terça-feira, 23 de maio de 2017

MEDIUNIDADE DE CURA


Assim como você, eu sempre carreguei um tanto de dúvidas sobre mediunidade. Não pretendo aqui encerrar o assunto, mas tento ampliar a visão sobre o tema. Sem crenças doutrinárias ou excesso de espiritualidade sem explicação plausível.  
Não dá para continuarmos a acreditar sem questionamentos. Estamos evoluindo e necessitamos de informações mais precisas, coerentes e abrangentes sobre quem somos e o que temos para aprender.
Contudo, não se esqueça de que para compreendermos algo mais, é necessário sairmos da constrição materialista. E entenda que mediunidade não é assunto religioso...

Chega de separar a espiritualidade da ciência, isto não faz mais sentido. Temos que crescer e vencer as barreiras da mesmice a que tantos se agarram por comodismo ou falta de algo melhor.

Desde tempos remotos, a mediunidade de cura faz parte da história e está presente em diversas passagens, por todos os cantos do mundo.
Jesus, o grande médium curador, em diversas oportunidades, quando esteve encarnado, curou os enfermos e nos mostrou que todos somos médiuns de cura. Naquele período, não podíamos compreender totalmente suas mensagens e milagres, mas hoje temos mais condições e consciência para reconhecermos nosso potencial para a cura ou para a doença.

Antes do surgimento da medicina terrena, como a conhecemos, xamãs e curandeiros já se conectavam com o mundo sutil. Utilizavam as ervas e todos os elementos constantes na Natureza, unidos à espiritualidade e sua mediunidade de cura para suas práticas.

Para citar no oriente, há milênios, mais especificamente na China, os médicos de pés descalços,  assim chamados por não terem formação médica clássica, eram os antigos curadores. Eles possuíam o conhecimento sobre as técnicas orientais da acupuntura entre outras modalidades.  Compreendiam a interação humana com a Natureza e a energia vital ch’i que tudo movimenta.

A energia vital é o elo entre o mundo terreno e o espírito. A medicina tradicional chinesa age neste corpo sutil, nas emoções e pensamentos,  restabelecendo o fluxo energético saudável que resulta em cura para o corpo físico.  Ela entende a integração que há entre a saúde e o estado de espírito.

Porém, a visão holística do ser foi cedendo lugar às limitações da visão parcial mecanicista ocidental. E tudo o que não era visível aos olhos humanos passou à esfera da religião e do espírito. Partiu-se o ser ao meio e nos desconectamos de nossa essência.

A mediunidade de cura é a capacidade que trazemos, intrínseca, para manipular a energia vital em nosso corpo e a nossa volta. Os espíritas chamam esta energia de ectoplasma. Como um canal que a assimila e a distribui para si e para o próximo, o médium de cura opera no campo sutil, no corpo etérico ou vital.
Como um filtro conduz o ectoplasma, que contém, emanando-o aqueles que se encontram doentes.

Partindo do princípio de que as doenças são frutos de desarmonias de nosso campo áurico e que se instalam posteriormente no campo físico, podemos compreender com mais facilidade a mediunidade de cura.

O ectoplasma advindo do médium curador, quando em contato com o campo áurico do doente, age preenchendo deficiências e dissolvendo estagnações, como medicamento  eficiente.
Entretanto, é importante saber que a cura definitiva se processará somente se o enfermo fizer o seu trabalho de autotransformação. Isto impõe uma mudança em suas crenças e padrões vibracionais que nutrem seu ser internamente e sua conexão com a Natureza pela alimentação, respiração, atividades físicas.

O médium curador pode agir sozinho ou em conjunto com outras consciências espirituais.
Algumas pessoas têm uma capacidade maior para captar e distribuir ectoplasma , dependendo da condição de seus chacras. Enquanto, alguns médiuns absorvem as energias alheias e enfermas com facilidade, o médium curador tem um excesso de ectoplasma, que flui naturalmente em direção do outros sem se contaminar com os fluidos deletérios do enfermo.  

No filme À Espera de um Milagre  com Tom Hanks como Paul Edgecomb e Michael Clarke Duncan como John Coffey, Paul é curado por John. Na cena, o curador assimila para si a doença e depois a expele.
Sinceramente, não considero este método, o melhor modo de curar. É perigoso, porque o médium absorve a enfermidade para si, antes de dissolvê-la.

Muitos médiuns, trabalhadores de casas religiosas, não sabem como se processa a cura e em sua inocência se prejudicam muito mais que se beneficiam ou ajudam ao próximo, acreditando que a espiritualidade possa fazer todo o trabalho.
Não é assim que acontece. O médium curador deve estar preparado para curar, não basta apenas boa vontade.

A sintonia vibratória do médium e condição dos chacras é que caracterizam o verdadeiro médium curador. Chacras que giram mais intensamente no sentido anti-horário são captadores e definem os médiuns “esponja”. Ao contrário, os chacras girando no sentido horário denotam a capacidade de fluir para o próximo sua energia.

Diferente do que muitos acreditam, o giro e abertura dos chacras estão sob o domínio do espírito  e se comportam conforme nossa vontade.
O médium curador eficiente sabe como manipular a energia e seus próprios chacras.

O sintoma mais evidente do médium de cura que não desenvolve seu trabalho com o ectoplasma, que tem em demasia, é a formação de miomas, cistos, nódulos, inflamações e outras doenças relacionadas à estagnação energética por excesso.

Todos somos curadores, mas, para desenvolver este dom é necessário acessar o padrão vibratório saudável.  Captar energia, utilizar para si e ainda ter de sobra para ajudar a curar o outro. Isto não é tarefa fácil. Exige estudo, treino, dedicação e principalmente autoconhecimento.

No filme Nosso Lar, vemos o médico André Luiz, após seu desencarne, ir para um hospital trabalhar. Equivocado, acreditando que seus conhecimentos terrenos eram suficientes, é logo interrompido por outros auxiliares em sua empreitada.  De nada vale sua credencial do mundo dos encarnados, para atuar na cura dos espíritos desencarnados...

Quando unirmos o conhecimento da ciência materialista à ciência holística, estaremos no caminho certo para a cura.

O médium de cura que trabalha com os amigos espirituais pode fazê-lo por incorporação ou apenas pela associação intuitiva. O tipo de procedimento é particularizado conforme o conhecimento e tarefa a que ambos se propõem. Lembrando que o ectoplasma utilizado para a cura é advindo do espírito encarnado, ou seja, do médium curador.

Na cura do próximo, curamos a nós mesmos. Saímos da energia do egoísmo que nos enclausura nos variados transtornos da mente e do coração. Aprendemos o autoamor e o amor ao outro.
A mediunidade de cura é inata e se torna um veículo de amor quando nos transformamos em compaixão. Este é o ensinamento que Jesus nos deixou.  
Você, eu, todos nós, influenciamos e somos influenciados pelos ambientes e pessoas ao nosso redor. Podemos curar situações ou trazer desequilíbrio,  conforme nosso estado vibracional proveniente de nossas atitudes.

Mediunidade é interação energética com encarnados e desencarnados, com a Natureza e a espiritualidade. Quanto mais nos conscientizamos de quem somos e de nossa multidimensionalidade, mais poderemos aprender e desenvolver o nosso potencial para curar.

 Namastê

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quarta-feira, 29 de março de 2017

Você vive no passado, presente ou futuro?


O tempo nos guia e seguimos os ciclos terrenos. Dividimos nossas vivências em passado, presente e futuro, como em uma régua demarcada. De algum modo ele nos serve como parâmetro, por meio do qual fazemos nossos planos e avaliamos resultados. Entretanto, temos grande dificuldade na interação entre o nosso espírito imortal e a impermanência da vida material. 

O espírito não está condicionado ao tempo, já a existência no corpo físico é temporária. Às vezes estamos no passado, outras no futuro e em raras ocasiões no presente. Sofremos repetindo experiências de ontem e que permanecem vivas na mente ou ficamos atormentados com as expectativas futuras, agarrando-nos a elas. A mente presa ao tempo impede a visão integral.

Quando um astronauta viaja pelo espaço e alcança alta velocidade, o tempo para ele passa mais devagar. O tempo é relativo e muda conforme a velocidade em que nos deslocamos no espaço. Segundo os teóricos da física, se atingíssemos a velocidade da luz, o tempo pararia.

E por que não dizer que somos luz e podemos parar o tempo? Podemos ultrapassar a barreira temporal, adentrando outras dimensões. Afinal, é um complexo de luz e sombras que definem o nossa forma humana atual. 

A física quântica evidencia que, a nível subatômico, substâncias sólidas contêm um enorme “vazio”. Um espaço vazio que coloquei entre aspas, porque no suposto nada, há energia, ainda não identificada pela ciência, a qual compreende os nossos corpos sutis. 

A mente humana pode viajar no tempo, retroceder ou antever, mas não deve estacionar em uma parte ou outra. O corpo mental não está atrelado às imposições do mundo físico. Cada um de nós tem a capacidade inata de ir para o passado ou para o futuro com os pensamentos.

A consciência que abrange o espírito é atemporal e não-local. A régua do tempo é uma limitação do corpo. Já no plano da mente, os pensamentos são tão reais que quase o tocamos com as mãos. Tanto que, o corpo acompanha o fluxo mental. Ele reage aos impulsos mentais e mesmo que estejam no passado, ele os vivencia. O espírito é livre para viver além do tempo e do espaço, enquanto o corpo precisa se submeter às raízes que tem com a terra. 

Temos que encontrar o ponto de equilíbrio entre os dois mundos para uma vida plena e saudável. A maioria das pessoas vive em discordância com sua Natureza terrena e não se apropria de sua essência espiritual imortal. A mente não caminha com o corpo e pouco se conecta ao espírito. E quantas vezes o corpo está aqui, a mente num outro lugar e o espírito desconectado? 

A falta de alinhamento produz uma série de deficiências e desequilíbrios, gerando as doenças, tanto físicas quanto mentais. Temos que nos harmonizar com o espírito eterno e o corpo físico, lidando com uma mente capaz de uni-los. Para isto, é fundamental viver o presente, sentindo-nos parte de um complexo unificado, no qual o tempo perde sua primazia. 

O poder que a mente exerce sobre o corpo e o espírito é muito grande. A benção da reencarnação é necessária ao espírito, para que ele se liberte do domínio mental inferior. O esquecimento de suas vidas pregressas o ajuda a experimentar o aqui e agora num novo corpo físico. 

As mentes muito preocupadas ou ressentidas são as mais rígidas. Vivem no passado ou no futuro e alienadas, esquecem o presente. Há falta de fluidez do corpo e da vida, proporcionada por um padrão mental que impede a vivência no agora. Daí a razão de tanta infelicidade, sofrimento e desilusão. 

Observe se você está vivenddo no passado, no presente ou no futuro. Avalie o quanto sua mente é acometida pela falta de integração com seu corpo e seu espírito. Quanto mais você puder viver o presente, mais fácil será realizar os seus sonhos e transformar o passado por meio da experiência consciente no hoje, obtendo os resultado futuros que almeja.

Somos seres atemporais e alocais, temos o passado, o presente e o futuro como uma unidade inseparável. A mente é a prova deste potencial. Mas, se nos focamos apenas numa parte do tempo ou na outra, deixamos de viver a plenitude do presente que é a chave que nos liberta da prisão temporal. 

O presente é eterno. Ele é o elo perdido entre os tempos passado e futuro, que a mente inferior cindiu, tirando-nos temporariamente da condição de seres imortais. 

PRÁTICA DE MEDITAÇÃO AQUI E AGORA 

1. Sente-se confortavelmente, mantendo a coluna e a cabeça eretas. 

2. Feche os olhos e leve sua atenção para a respiração. 

3. Observe seu fluxo respiratório.

4. Enquanto tenta observar sua respiração, sofrerá as distrações advindas dos ruídos, incômodos no corpo e principalmente dos pensamentos.

5. Sempre que perceber que se distraiu, volte naturalmente a se focar em seu fluxo respiratório. 

6. Apenas observe a sua mente e o seu ser no aqui e agora. Não faça julgamentos ou críticas. 

7. Pratique pelo menos por 10 minutos ao dia. 

Namastê

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