sábado, 11 de julho de 2015

Por que o placebo cura?

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Placebos podem ser considerados todos os procedimentos ou substâncias que provocam uma alteração positiva na saúde, sem que haja um principio ativo farmacológico ou qualquer intervenção efetiva que justifique o resultado.

Muito utilizado para testes de qualidade farmacológica de medicamentos, o placebo, que pode ser um comprimido de açúcar ou farinha, é administrado a um grupo de pessoas e, então, compara-se o resultado em relação a outro grupo que recebe a medicação ativa.

Logo, notou-se que o placebo provocava benefícios e até os efeitos colaterais indesejáveis - efeito nocebo, tanto quanto o remédio verdadeiro.

Em procedimentos cirúrgicos, o efeito placebo também foi estudado e comprovado.

Em uma pesquisa sobre a eficiência da cirurgia de ligação de uma artéria no tórax na angina de peito (dor provocada por isquemia cardíaca crônica), o placebo consistia apenas em anestesiar o paciente e cortar a pele. Como resultado, os pacientes tiveram 80% de melhora. Os que foram operados de verdade tiveram apenas 40%. Em outras palavras: o placebo funcionou melhor que a cirurgia. (Efeito Placebo: O Poder da Pílula de Açúcar Julio Rocha do Amaral, MD e Renato M. E. Sabbatini, PhD).

A ciência ainda não consegue explicar o efeito placebo, porém admite a sua representatividade na condução da cura.

Vale dizer que, todo medicamento além de seu princípio ativo tem seu potencial de placebo.

Como explicar o efeito placebo?

O corpo responde aos estímulos que a mente e o coração produzem. Pensamentos e sentimentos geram saúde ou doença. Este é fundamento do ser holístico e multidimensiional.

Se acreditamos na cura, ela acontece. E não adianta apenas falar que acredita. Se não houver a participação sincera do coração, a razão não será capaz de curar.

Trata-se de um sentimento de confiança, capaz de alterar o fluxo de energia que até então mantinha o estado de desequilíbrio.

Não é um processo consciente, que pode ser controlado. É um salto quântico que acontece no vazio da mente e do corpo.

Quando deixamos de controlar, seja o que for, em nossa vida, a mudança se torna viável.

Para que algo flua, não podemos represá-lo. Você não pode aprisionar sua doença em um calabouço, ou impedir que ela se manifeste. Ela está aí, agindo e você tanto pode fortalecê-la quanto enfraquecê-la.

Veja, quando alguém toma um placebo, achando que é um medicamento, capaz de curar, o seu corpo obedece ao seu sentimento de confiança e entrega. Racionalmente, não há interferência mental negativa.

Na condição mental de querer controlar, o medo é a emoção dominante e a cura não acontece nessa energia desarmônica.

Quando a pessoa tem dúvidas quanto a sua cura ou a eficiência do medicamento, a mente racional cria uma barreira e o corpo não consegue realizar o seu papel.

O corpo é inteligente, a anatomia, suas formas externas e internas dos órgãos e sua fisiologia  mostram a organização da alma, de seus sentimentos e pensamentos.

Em sua homeostase, ou equilíbrio dinâmico, o corpo está sempre em processo de autocura. Faz parte de sua natureza como forma viva e pulsante.

A razão pode ajudar ou atrapalhar, quando interfere nesse mecanismo natural.

Isso nos leva a concluir que, temos que tomar muito cuidado com as nossas crenças. Elas podem nos matar!

Por isso, a prática meditativa é tão recomendada para o exercício da cura. Com o intuito de acalmar a mente, mantenedora de nossas crenças, passamos, na meditação, de um estado controlador para um estado de entrega, no qual o corpo tem a oportunidade de desempenhar sua dinâmica, sem a influência negativa da mente.

Apesar de não haver nenhum ativo farmacológico ou intervenção reconhecida cientificamente, sabemos que o placebo engana a mente, desviando-a de seus julgamentos.

O efeito placebo induz à mente inferior, a calma necessária para que se faça a conexão com a fonte inesgotável de Luz que o Divino nos emana.

Em seus desequilíbrios, de toda ordem, lembre-se que para estar na energia curadora do Todo, você precisa sair de sua condição mental usual, que classifica, condiciona, interpreta. Abandone a razão e abraçe o fluxo amoroso presente no fluido cósmico universal.

Quando você capta essa energia ela se vivifica em seu corpo, purificando sua aura. Neste estado de espírito você se desvencilha do ego e de todas as doenças que ele pode ter plantado em seu ser. Você cria a oportunidade de um recomeço, a renovação que se faz na transformação interior.

MEDITAÇÃO PARA A CURA 
  • Feche os olhos e imagine que está boiando em águas límpidas de um rio.
  • Deixe que o fluxo do rio leve o seu corpo em sua rota, entregue-se.
  • Confie que você está sendo levado para a cura, seja de um problema físico, psicológico ou de relacionamento.
  • Sinta o sol aquecendo seu corpo e seu coração, tocando-lhe a alma como as mãos de Deus.
  • Então, você é levado com as águas do rio de encontro ao mar.
  • Nesse momento, você se sente integrado ao oceano, livre, leve e solto.
  • Permaneça por quanto tempo quiser nessa sensação de envolvimento e vazio.
  • Quando terminar, volte devagar, abra os olhos e inspire profundamente a vida.
Seja Amor!

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